segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Após 36 anos de exclusão, PC do Chile terá cadeira no Congresso

Se, na disputa presidencial, as eleições chilenas não trouxeram muitas alegrias à esquerda, no pleito parlamentar, há sim o que comemorar. O Partido Comunista chileno conquistou uma grande vitória neste domingo, voltando a ocupar espaço no Congresso, após 36 anos de exclusão. Com expressiva votação, o presidente do PC, Guillermo Teillier, e seus colegas de partido Hugo Gutiérrez e Lautaro Carmona foram eleitos para a Câmara dos Deputados.

A última vez que os comunistas chegaram ao Congresso foi no governo do socialista Salvador Allende, em 1970, derrubado pelo ditador Augusto Pinochet, em 1973. "Há uma nova atmosfera, vimos essa reação. Há uma nova moral, uma esperança, depois de tantos anos de luta conseguimos obter resultados e o sucesso em nossos objetivos", disse Teillier.

"Temos dito que precisamos aprofundar um diálogo com todos aqueles que estão dispostos a apresentar um acordo mínimo para o país, um acordo que implique derrotar a direita", completou, sinalizando uma proximação do PC com a candidatura presidencial de Eduardo Frei no segundo turno. Na primeira rodada do pleito, o comunista Jorge Arrate recebeu 6,21% dos votos.

Apesar de obter sempre uma boa votação, o PC do Chile se mantinha fora do parlamento por conta de uma distorção herdada da ditadura Pinochet, o sistema eleitoral binominal. Por essa complicada fórmula, os dois candidatos mais votados em cada distrito são eleitos, desde que o mais votado não tenha pelo menos o dobro dos votos do outro, caso em que a coligação majoritária asseguraria as duas vagas. O sistema divide artificialmente o país em regiões eleitorais, tornando majoritária a eleição de parlamentares.

Tal padrão privilegia os grandes partidos ou amplas coalizões, sufocando a representação das minorias. Dessa forma, a Concertação e a direita elegiam todos os parlamentares e, em geral, sempre em mesma quantidade. O PC chegou a ter 10% de votos, mas não elegia ninguém, devido à armadilha das eleições distritais. Vale salientar que, antes do golpe militar de 1973, os comunistas tinham mais de 20% dos votos e uma expressiva representação parlamentar, que incluiu até o poeta Pablo Neruda, eleito senador.

Para furar essa barreira, este ano, os comunistas fezeram um acordo com a Concertação, "contra a exclusão", que viabilizou a vitória. Teillier, no discurso para comemorar a vitória, afirmou que os deputados do PC lutarão para mudar esse sistema: “Planejamos tentar mudar a Constituição para devolver os direitos aos trabalhadores chilenos”, disse. “Conseguimos um triunfo histórico para o movimento popular, a esquerda, o Juntos Podemos e todas as forças democráticas e progressistas”, afirmou.

Publicação: www.vermelho.org.br

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Lula e Chávez consolidam parceria em refinaria no Brasil.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumpre agenda oficial, nesta sexta-feira (30), em El Tigre, cidade venezuelana, onde acompanha a primeira colheita de soja produzida na Venezuela, plantada em cooperação com a Embrapa. Ao meio-dia (horário local), Lula reuniu-se com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, para assinarem atos de cooperação e acordos bilaterais. Lula retorna à Brasília na noite desta sexta-feira.

Entre os documentos assinados, destaca-se a consolidação do acordo entre Petrobras e PDVSA para construir a Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Lula e Chávez assinaram o estatuto e o acordo de acionistas, que apenas haviam sido rubricados em Recife, bem como o contrato de compra e venda e o plano de investimentos da refinaria. A PDVSA havia questionado o vultoso aumento de investimentos previstos para construção da refinaria, o que adiou a assinatura do contrato.
Entre os documentos assinados, destaca-se a consolidação do acordo entre Petrobras e PDVSA para construir a Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Lula e Chávez assinaram o estatuto e o acordo de acionistas, que apenas haviam sido rubricados em Recife, bem como o contrato de compra e venda e o plano de investimentos da refinaria. A PDVSA havia questionado o vultoso aumento de investimentos previstos para construção da refinaria, o que adiou a assinatura do contrato.

O resultado da votação do protocolo de adesão da Venezuela ao Mercosul, que a Comissão de Relações Exteriores do Senado aprovou ontem por 12 votos a cinco, foi comemorado ontem por Lula e Chávez e construiu um clima favorável para a assinatura dos atos bilaterais, principalmente, em relação à Refinaria Abreu e Lima. A meta do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), é votar a matéria no plenário da Casa na próxima quarta-feira (4), apesar das resistências da oposição.

O empresariado brasileiro, principalmente o setor de empreiteiras, deseja a inclusão da Venezuela no Mercosul. O comércio entre Brasil e Venezuela tem contribuído de forma expressiva para a balança comercial brasileira. Em 2008, ultrapassou a cifra de US$ 5 bilhões. Se o Congresso brasileiro aprovar o ingresso do país no bloco econômico, faltará apenas o posicionamento do Paraguai para concluir o processo. Os quatro países-membros do Mercosul têm que avalizar o ingresso da Venezuela para que o país possa efetivamente integrar o bloco econômico.

Da sucursal de Brasília
Com agências


O resultado da votação do protocolo de adesão da Venezuela ao Mercosul, que a Comissão de Relações Exteriores do Senado aprovou ontem por 12 votos a cinco, foi comemorado ontem por Lula e Chávez e construiu um clima favorável para a assinatura dos atos bilaterais, principalmente, em relação à Refinaria Abreu e Lima. A meta do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), é votar a matéria no plenário da Casa na próxima quarta-feira (4), apesar das resistências da oposição.

O empresariado brasileiro, principalmente o setor de empreiteiras, deseja a inclusão da Venezuela no Mercosul. O comércio entre Brasil e Venezuela tem contribuído de forma expressiva para a balança comercial brasileira. Em 2008, ultrapassou a cifra de US$ 5 bilhões. Se o Congresso brasileiro aprovar o ingresso do país no bloco econômico, faltará apenas o posicionamento do Paraguai para concluir o processo. Os quatro países-membros do Mercosul têm que avalizar o ingresso da Venezuela para que o país possa efetivamente integrar o bloco econômico.

Da sucursal de Brasília
Com agências

quarta-feira, 16 de setembro de 2009



Eric Hobsbawm: "Me recuso a dizer que perdi a esperança"


O historiador Eric Hobsbawm - que tem sua trilogia (A Era das Revoluções, A Era do Capital e A Era dos Extremos) reeditada no Brasil - diz que o aniversário da queda do Muro de Berlim deveria motivar uma discussão sobre o Ocidente pós-guerra fria. Defendendo suas convicções marxistas, ele afirmou: "Me recuso a dizer que perdi a esperança". Para Hobsbawn, o capitalismo chegou ao seu limite.
Quando Eric Hobsbawm estava escrevendo "A Era do Capital" -lançado em 1975-, explicou que fazia um imenso esforço para estudar algo que não lhe agradava nem um pouco. Hoje, o historiador marxista diz ter o mesmo sentimento, "eu não gostava da burguesia vitoriana e ainda não gosto, embora apreciasse o dinamismo daquele tempo". À essa impressão, porém, vem adicionando, nos últimos anos, mais uma, a nostalgia."Agora, quando comparo o século 19 com o 20, sinto simpatia pelo modo como aqueles homens acreditavam no progresso. Foi um século de esperança. E essa minha nostalgia cresce à medida que o tempo passa e vejo, com pessimismo, o que vem acontecendo", diz.Hobsbawm, 92, conversou com a Folha por telefone, de Londres, justamente sobre a reedição no Brasil de sua trilogia sobre o século 19 ("A Era das Revoluções", "A Era do Capital", "A Era dos Impérios"), já um clássico da historiografia sobre o período, pela editora Paz e Terra -que também relançará em 2010 outro título do historiador, "Bandidos".Na trilogia, Hobsbawm analisou o que chamou de "longo século 19", período que vai de 1789 a 1914. Começa com as revoluções europeias que definiram a expansão do capitalismo e do liberalismo no planeta -a Francesa e a Industrial inglesa- e vai até as vésperas da Primeira Guerra Mundial.Apesar dos ataques que sofre por ainda defender a bandeira do comunismo, os três volumes de Hobsbawm são reimpressos todos os anos na Inglaterra, tendo sua explicação sobre o tema se imposto como uma espécie de cânone.Hobsbawm é com frequência procurado para comentar temas do presente -algo que seus críticos tampouco perdoam. Agora, às vésperas do aniversário de 20 anos da queda do Muro de Berlim (em novembro), seu conhecimento sobre os tempos que estudou e vivenciou, assim como suas convicções políticas, são novamente trazidos ao debate."A queda do Muro foi o fim de uma era. Não só para a Europa do Leste, mas para o mundo inteiro. O capitalismo chegou a seu limite e a a crise econômica mundial indica claramente o fim de um ciclo."Contudo, o historiador considera que as discussões sobre o episódio estão muito centradas em tentar entender por que a experiência comunista fracassou, quando o que deveria estar na pauta é o futuro do Ocidente. Para ele, o mundo pós-Guerra Fria ainda não fez uma necessária autocrítica.Leia trechos da entrevista que Eric Hobsbawm concedeu à Folha:O que mais deveria ser discutido no aniversário de 20 anos da queda do Muro de Berlim? A celebração é oportuna porque o capitalismo agora chegou a seu limite. A crise econômica mundial é o fim de um ciclo, que começou a ruir quando caiu o Muro em Berlim. No Leste Europeu, vejo dificuldade em rompimento com o legado comunista. Mas é o Ocidente quem deve refletir mais sobre o que ocorreu na Guerra Fria e o que pode ser feito para evitar um novo colapso. As "Eras" são consideradas um exemplo de boa análise histórica dedicada a um amplo período. O sr. acha que falta ambição a historiadores hoje? Para fazer história com uma perspectiva maior, é preciso ser um intelectual maduro. Hoje, os jovens historiadores gastam muito mais tempo em suas especializações. Quando estão aptos a dar um passo maior, hesitam. A história equivocadamente se afastou da "história total" que fazia Fernand Braudel [1902-1985]. O sr. começa "A Era dos Impérios" contando uma história autobiográfica (a do encontro de seus pais no Egito) e então propõe uma reflexão sobre história e memória. Quão diferente foi escrever este volume, que se refere a passagens mais próximas do seu olhar no tempo, do que os anteriores? Neste livro tive de trabalhar com o que chamo de "zona de penumbra", onde se misturam nossas lembranças e tradições familiares com o que aprendemos depois sobre determinado período. Não é fácil, pois trata-se de um território de incertezas e em que há um elemento afetivo. Por outro lado, trata-se de uma oportunidade de estimular aquele que lê a pensar sobre como seu próprio passado está relacionado com a história. Em seu novo livro ("Reappraisals"), o historiador britânico Tony Judt escreveu um ensaio sobre o senhor ("Eric Hobsbawm and the Romance of Communism"). Neste, mostra admiração por seu conhecimento, mas faz uma severa crítica: "para fazer o bem no novo século, nós devemos começar dizendo a verdade sobre o antigo. Hobsbawm se recusa a mirar o demônio na cara e chamá-lo pelo nome". Como o sr. responderia a seu colega? A crítica de Judt não se justifica. O que ele quer é que eu diga que estava errado. Em "A Era dos Extremos", eu encaro o problema, o critico e condeno. Não tenho problemas em dizer que a Revolução Russa causou dor e sofrimento à população russa. Porém, o esforço revolucionário foi algo heroico. Uma tentativa de melhorar a sociedade como não se viu mais na história. Me recuso a dizer que perdi a esperança. O sr. havia dito, numa entrevista ao "Independent", que havia alguns clubes dos quais não iria ser sócio nunca, referindo-se aos intelectuais ex-comunistas. Ainda pensa assim? Não vejo problema quando um intelectual, especialmente de países do Leste Europeu, percebe que a democracia é melhor do que o sistema autoritário em que vivia. É normal a mudança de posição quando surgem fatos novos. O ex-comunista que condeno é aquele que antes militava em grupos de esquerda e que hoje tem uma bandeira única, a de ser anticomunista apenas, esquecendo-se do resto das ideias pelas quais lutava. Também me entristece ver intelectuais jovens, que não passaram pela história dessas lutas, repetindo e tentando tirar benefício desse mesmo tipo de propaganda. A América Latina está às vésperas de comemorar, em vários países, os 200 anos do início das lutas de independência. Que análise faz do atual momento? A dependência econômica ainda é um fato, mas politicamente a América Latina é cada vez mais livre. Washington jamais voltará a exercer a influência de antes, tampouco a apoiar golpes ou ditaduras como fez no passado. O que está acontecendo em Honduras é um sinal disso. O Brasil tem papel central nesse processo, uma vez que o México se transforma cada vez mais em apêndice dos EUA.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Fonte: Agência Carta Maior.

SERRA e PSDB defendem princípios éticos de Yeda.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

SUJEIRA
André De Campos

Sujeira no ar, no vento, no mar
sujeira no pensamento, a todo momento,
em todo o lugar.
Sujeira na terra, na água, na rua,
sujeira na mente que impede a semente
de germinar.
Sujeira por todos os lados,
nas cidades, no meio rural,
sujeira que me entristece,
sujeira me deixa mal.
Sujeira poluíndo a natureza,
sujeira por todos os lados,
na política, no senado,
na câmara dos deputados.
Sujeira, mal cheira,
pestes, epidemias e pragas,
sujeira, mal cheira,
lixo fora da lixeira.
Sujeira cerebral,
vasos sanguíneos, artérias,
sujeira no prato, no copo,
repleto de bactérias.
Sujeira no corpo, na face,
nos olhos e ouvidos,
está tudo entupido,
está tudo perdido.
Sujeira ingerida
pela água e pela comida,
sujeira ingerida,
não existe saída.
Sujeira no ar, no vento, no mar,
sujeira no pensamento, a todo momento,
em todo lugar.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Estudantes elegem pré-sal como um dos temas do Congresso da UNE

A nacionalização do pré-sal será uma das questões debatidas no 51o Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE) que será realizado na Universidade de Brasília (UnB), entre os dias 15 e 19 de julho. Nos congressos regionais preparatórios para o evento, os debates estão apontando o assunto como uma das bandeiras de luta da juventude brasileira.
Durante o evento da UNE, no dia 16, os estudantes se somam às centrais sindicais e os movimentos sociais em uma grande passeata que pretende reunir 20 mil pessoas na capital federal, cobrando uma nova legislação para o setor petróleo e uma Petrobras 100% pública e com compromisso social.
O envolvimento da UNE e dos movimentos sociais de massa, como o MST, na campanha "O petróleo tem que ser nosso" ampliou a luta pelo controle estatal e social das reservas do pré-sal, avalia a Federação Única dos Petroleitos (FUP), que iniciaram esta campanha e devem continuar fomentando a luta por uma nova lei do petróleo.
As centrais sindicais, os estudantes e os militantes sociais têm colocado nas ruas milhares de pessoas nos atos realizados pelo Brasil afora. Em menos de um mês, nove capitais cobriram-se de verde e amarelo, em manifestações históricas, em defesa da soberania nacional.
A FUP continuam colhendo assinaturas para o projeto de lei de iniciativa popular que defende o restabelecimentos do controle estatal para o setor e a Petrobras 100% pública. Até o momento, a Federação digitalizou 89 mil assinaturas. São necessárias pelos menos 1,3 milhão para que o projeto de lei possa ser apresentado ao Congresso.
Serviço:O abaixo-asinado pode ser acessado e assinado no endereço www.presal.org.br
De BrasíliaCom informações da FUP

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Começa no RS semana de protesto pelo impeachment de Yeda

Cerca de 60 dirigentes de entidades sindicais realizam, no início da tarde desta segunda-feira (11), uma assembléia aberta pedindo o impeachment da governadora Yeda Crusius (PSDB) e a quebra do sigilo das investigações que tiveram origem na Operação Rodin. O protesto ocorreu em frente à sede do governo. Além das entidades, também participam do ato integrantes do DCE da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Protesto desta segunda esquenta ações da quinta
Uma série de manifestações devem ser realizadas durante a semana. Para quinta-feira (21), as entidades sindicais preparam uma grande mobilização em frente ao Palácio Piratini, onde são esperadas cerca de 5 mil pessoas.

Ainda nesta segunda-feira (11), o presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) no Rio Grande do Sul, Claudio Lamachia, requereu a quebra do segredo de Justiça que estaria protegendo as investigações de uso de "caixa dois" na campanha da governadora do estado. O pedido foi feito pessoalmente junto à Procuradoria Regional da República da 4ª Região, em Porto Alegre.

"O sigilo não mais se justifica, pois os nomes dos suspeitos e suas possíveis ações já foram tornados públicos", afirmou Lamachia, em nota divulgada pela entidade. As afirmações contra a governadora foram feitas em fevereiro, pelo partido PSOL, e pela revista Veja, no último final de semana.

Para ele, as incertezas quanto ao caso "estão sangrando o estado e a sociedade tem o direito de saber a realidade dos fatos". Na procuradoria, Claudio Lamachia foi recebido pelo procurador-chefe regional, Humberto Jacques de Medeiros.

Os deputados estaduais opositores no Rio Grande do Sul iniciaram, no último domingo, articulações para a instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na Assembleia Legislativa do Estado, a fim de investigar as denúncias contra Yeda.

Yeda viaja a Brasília por apoio

A governadora fez nesta terça-feira uma viagem a Brasília. Segundo um interlocutor de Yeda, ela tentou buscar apoio na cúpula nacional do PSDB e de parlamentares da bancada gaúcha para evitar a CPI na Assembleia Legislativa.

Gravações divulgadas pela revista Veja mostram conversas entre Marcelo Cavalcante, ex-assessor da governadora, e o empresário Lair Ferst. O áudio indicaria o uso de caixa dois na campanha de Yeda para o governo do estado. Segundo o ex-assessor, as empresas fabricantes de cigarro Alliance One e CTA Continental doaram, cada uma, R$ 200 mil em espécie, que foram entregues a Carlos Crusius, marido de Yeda. A governadora e Crusius negam o recebimento.

Cavalcante morreu em fevereiro em Brasília. Seu corpo foi encontrado no lago Paranoá e a polícia trabalha com a hipótese de suicídio. O ex-assessor era investigado como suspeito de participação em um suposto esquema de desvio de dinheiro do Detran do Rio Grande do Sul.

Segundo a revista, Cavalcante ainda afirmou que a governadora sabia do suposto esquema de corrupção no Departamento Estadual de Trânsito (Detran). O ex-assessor diz, na gravação, que entregou uma carta de oito páginas na qual o empresário Lair Ferst descreveria como funcionava o esquema que desviaria recursos. A carta foi entregue para que Ferst tentasse se livrar da suspeita de participação no esquema.
Da redação, com agências
www.vermelho.org.br