sexta-feira, 13 de março de 2009

Fidel: Nenhuma esperança para o terceiro mundo virá dos EUA
O líder da Revolução cubana, Fidel Castro, afirmou que "nenhuma esperança para os países de terceiro mundo pode vir de Nova York e Washington". Em mais um artigo, em que completa o raciocínio feito no texto anterior, Fidel cita matérias de agências de notícias internacionais sobre o impacto da atual crise econômica.
Leia abaixo o artigo na íntegra:Reflexões do companheiro FidelMais notícias sobre as angústias do capitalismoLia hoje as notícias de 11 de março. Continuavam chovendo informações sobre a crise econômica internacional.Esta vezfalou o prêmio Nobel de Economia, Joseph Stiglitz, conhecido economista, muito citado pela imprensa e os meios acadêmicos. A agência de notícia francesa AFP fala de sua declaração ontem na cidade de São Paulo, Brasil."O pacote americano de resgate econômico do presidente Barack Obama, de mais de 700.000 milhões de dólares é ' muito ,elhor que a resposta de Bush, em 2008' porém, não é suficiente e a crise será pior'"Devemos vera as coisas em perspectiva. (O presidente George W.) Bush estava paralisado e as coisas pioravam sem que fizesse nada."Lembrou que muitos países emergentes se converteram em vítimas inocentes da crise. A ironia é que, enquanto o governo estadunidense dava aulas sobre regras e instituições nos países emergentes, suas políticas eram um fracasso total'."'Por isso, a crise é hoje seve em todo o mundo e países como o Brasil vão sofrer de verdade', assinalou Stilglitz ao jornal, que o consultou sobre a queda de 3,6% da economia brasileira, no quarto trimestre do ano passado, a mais forte desde 1996, e divulgada terça-feira."Alertou, também, não obstante o fato de 'haver um acordo global de não recorrer ao protecionismo', muitos pacotes de auxílio tem medidas protecionistas na sua base e quam mais sofrerá serão os países em desenvolvimento"A agência Reuters informa que "Severstal, a maior siderúrgica da Rússia, anunciou quarta-feira que planeja fechar entre 9 mil e 9,5 mil postos de trabalho nas siderúrgicas de seu país, em resposta à débil demanda mundial, e que também faria demissões em suas minas de carvão e minério de ferro."As siderúrgicas russas se uniram a seus concorrentes de outros países em cortar sua produção durante o quarto trimestre, ainda que até agora tenha evitado as demissões massivas, devido à natureza politicamente sensível de tal medida."'Também se planejam reduções adicionais de empregos em seus depósitos de carvão e minerais de ferro, na Rússia´, disse Mordashov."Secertal diminuiu sua produção em várias plantas da Rússia, Itália e Estados Unidos durante os últimos meses, devido à baixa na demanda. Em fevereiro, anunciou que a procução de aço cru no quato trimestre caiu 48% em relação ao período anterior.Essa mesma agência, em uma notícia procedente de Dar es Salaam, publica que: "'A China pode guiar o mundo para fora da crise econômica, graças a suas saudáveis reservas internacionais, seu grande superávit comercial e suas massivas intervenções ao redor do mundo', disse um assessor do secrério geral das Nações Unidas."Até agora, a China tem suportado a turbulência econômica melhor que Europa e Estados Unidos, ainda que a queda dessas duas últimas economias tenha prejudicado muito o seu setor exportador, provoicando fechamento de fábricas e perda de empregos."'Espero que a China possa guiar o mundo para fora dessa crise primeiro', disse Jeffrey Sachs, assessor do secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, em entrevista à Reuters, na tarde de terça-feira."A China, a terceira economia munbdia, usualmente maneja um superávit de conta corrente, com vastas exportações e importações relativamente limitadas."O país possui cerca de dois bilhões de dólares em reservas de divisas. Seu atual superávit de conta corrente alcançou 440.000 milhões de dólares, até o final de 2008, 20% sobre o ano anterior, segundo estatísticas oficiais. Nenhuma esperança para os países de terceiro mundo vem de Nova York ou Washington.
Fidel Castro Ruz.
12 de Março de 2009