quinta-feira, 3 de março de 2016

DEFICIÊNCIAS ( Mario Quintana )


"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.

"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.

"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.

"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
"Diabético" é quem não consegue ser doce.

"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.

E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:
"Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus.

"A amizade é um amor que nunca morre."

DEFICIÊNCIAS - Mario Quintana (escritor gaúcho nascido em 30/07/1906 e morto em 05/05/1994 .
3 de março de 2016 - 8h49

Cuba reafirma seu compromisso com a luta por um mundo de justiça

Cuba reafirmou nesta quarta-feira (2), em Genebra, seu compromisso com a luta por um mundo de justiça, liberdade e igualdade para todos. Pedro Núñez, diretor-geral de Assuntos Multilaterais e Direito Internacional do Ministério das Relações Exteriores de Cuba, expressou que a ilha reforça seu compromisso com uma genuína cooperação internacional, sustentada pela indivisibilidade dos direitos humanos, rechaçando a seletividade e a politização das relações internacionais.


Reprodução
O secretário criticou a “tendência a abordar com enfoques punitivos as questões de direitos humanos” O secretário criticou a “tendência a abordar com enfoques punitivos as questões de direitos humanos”
“Países poderosos apresentam sua visão sobre a democracia e a governabilidade como a única válida e tentam imputar-lhe um alcance supostamente universal, quando, na realidade, trata-se de uma visão privativa da prática de apenas parte da humanidade”, disse o diretor.

Ao intervir no segmento de alto nível do 31º período ordinário de sessões do Conselho de Direitos Humanos, assinalou que, além disso, são elaboradas listas seletivas de países que não lhes são afins, como fez hoje os Estados Unidos, para criticá-los por supostas violações aos direitos humanos, esquecendo-se da discriminação racial, da violência policial, do maltrato aos imigrantes ou da tortura aos presos, declarou.

O dirigente apontou que tudo isso ocorre no centro de detenções que Washington mantém no território ilegalmente ocupado em Guantánamo (oriente de Cuba) e em seu próprio território.

A tendência a abordar com enfoques punitivos as questões de direitos humanos é reforçada e se mostra cada vez mais perigosa, asseverou.

Em contraste com o desolador panorama internacional, sublinhou que em algumas regiões consolidaram-se esforços para criar um entorno de paz.

A respeito, Nuñez ressaltou que um exemplo imprescindível foi a decisão histórica dos líderes da América Latina e do Caribe, na 2ª Reunião de Cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos, realizada em Havana em 2014, de proclamar a região como uma zona de paz.

Nesse contexto, acrescentou que a ilha espera dar as boas-vindas em breve a um acordo de paz que ponha fim ao conflito na Colômbia.

Ressaltou também seu apoio à República Bolivariana da Venezuela, cujo governo e povo merecem, disse, a mais ampla solidariedade internacional em sua luta contra as ações desestabilizadoras encorajadas e apoiadas pelo exterior.

Nuñez recordou que o governo dos Estados Unidos reconheceu não apenas o fracasso do bloqueio econômico, comercial e financeiro como política contra Cuba, mas também o seu impacto negativo no exercício dos direitos humanos para com o povo cubano.

“É de particular importância que, sem demora, os Estados Unidos ponham fim ao bloqueio que meu país sofre há mais de cinco décadas, que é a principal violação dos direitos humanos de todos os cubanos”, afirmou.

Acrescentou, também, que nas eleições de outono, neste ano, a ilha aspira a ser reeleita para o Conselho de Direitos Humanos, um órgão cuja criação completa uma década em 2016.

O dirigente cubano reiterou o respaldo de seu país à causa do povo palestino, rejeitou as sanções unilaterais contra a Rússia e reafirmou o direito do povo sírio a encontrar uma saída digna para os seus problemas, sem ingerências externas e preservando sua soberania e integridade territorial.